quinta-feira, 11 de novembro de 2010

BC afirma que Brasil tem "armas" para enfrentar a "guerra de divisas"


Brasília, 11 nov (EFE).- O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, assegurou nesta quinta-feira que o país "conta com armas" para "se defender do desequilíbrio global" gerado pela "guerra de divisas" e a crescente perda de valor do dólar.
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Em um comparecimento perante o Congresso para explicar as medidas adotadas pelo Brasil no marco da crise global, Meirelles citou como principal "ferramenta" do país suas reservas internacionais, que chegam a US$ 287 bilhões.
Segundo Meirelles, a compra de divisas sustentada mediante a qual o Banco Central aumentou as reservas, junto aos aumentos de impostos pela entrada de capital no mercado financeiro e outras medidas, "blindaram" a economia brasileira frente à crise cambial internacional.
Além disso, sustentou que o Brasil pode manter seu regime de câmbio flutuante sem necessidade de nenhum tipo de intervenção oficial nem "distorções" no mercado cambial, mas admitiu que o Banco Central "vigia com muita atenção" o processo de valorização do real em relação ao dólar.
Segundo cálculos do presidente do Banco Central, o crescimento do produto interno bruto (PIB) do Brasil se situará, este ano, em torno de 7,3%, com uma taxa de inflação que deve chegar a um acumulado de 5,2% ao ano.
Além disso, Meirelles disse que, apesar da crise, o país não parou o processo de geração de empregos que permitiu criar 15 milhões de novas vagas de trabalho desde 2003. EFE

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