segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Mecanismos de retroalimentação positiva e negativa


Existem dois tipos de mecanismo de retroalimentação: positiva e negativa. O mais comum e mais importante é a retroalimentação negativa. Neste caso a concentração aumentada de um hormônio inibe a produção deste mesmo hormônio, geralmente através da interação com o hipotálamo e hipófise. No caso da retroalimentação positiva, embora mais rara (veremos um exemplo no sistema reprodutivo) o aumento na sua liberação implica em um estimulo que mantém alta a taxa de produção. 

A exposição ao frio (cold exposure) faz com que receptores periféricos enviem potenciais de ação para o SNC chegando até o hipotálamo que fará a liberação de um hormônio corticotrófico, neste caso, o hormônio liberador de tireotropina que estimulará a hipófise a liberar tireotropina que por sua vez estimula a glândula tireóide a liberar tiroxina. Obs.: todo hormônio corticotrófico induz a liberação de outro hormônio. 

A tiroxina é um hormônio que aumenta a atividade celular fazendo com que gere energia na forma de calor. O aumento da tiroxina promove uma inibição em sua própria produção através da hipófise diminuindo a liberação de tireotropina. 

Além dos hormônios pode haver retroalimentação influenciada por metabolitos como no caso da relação insulina e glicose. Se ocorrer um aumento nos níveis plasmáticos de glicose também ocorre um aumento nos níveis de insulina, já que esse hormônio tem a função de levar a glicose para as células, ou melhor, aumenta a permeabilidade da membrana à glicose. Com o aumento da insulina os níveis de glicose diminuem o que também provoca uma diminuição nos níveis de insulin


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